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Uma Introdução à Psicoterapia


A psicoterapia é um método terapêutico, uma aplicação dos conhecimentos de diversas áreas da psicologia (psicologia do desenvolvimento, psicopatologia, etc) na construção de uma prática também conhecida como psicologia clínica.


A psicoterapia é um valioso recurso para lidar com as dificuldades da existência em todas as formas que o sofrimento humano pode assumir, como transtornos psicopatológicos, distúrbios psicossomáticos, traumas, crises existenciais, conflitos interpessoais, estados de sofrimento etc. A psicoterapia é também um espaço favorável ao crescimento e amadurecimento, um lugar/tempo/modo privilegiado de criar intimidade consigo mesmo, de estabelecer diálogos construtivos e transformar padrões estereotipados de funcionamento, restabelecendo o processo formativo e criativo de cada um.

A Psicoterapia oferece uma oportunidade de compreender e mudar os padrões relacionamento interpessoal. Os problemas vinculares são fonte de incontáveis sofrimentos, favorecendo a ocorrência de inúmeras doenças e sofrimentos.

Em alguns casos, a Psicoterapia cumpre também uma função de educação para a vida, oferecendo um espaço de aprendizado, com instrumentos e conhecimentos que podem ajudar na orientação e condução da vida. Esta função torna-se fundamental em situações de desestruturação decorrente de crises ou casos de imaturidade psicológica, quando a pessoa se sente verdadeiramente inapta para lidar com os enfrentamentos e dificuldades em sua vida.

ALGUMAS APLICAÇÕES DA PSICOTERAPIA

A psicoterapia é um processo que permite transformações profundas da pessoa, com resultados evidentes em diversas situações como:

tratamento de transtornos psicológicos como transtorno do pânico, fobias, transtorno dissociativo, depressão, anorexia, estresse pós traumático etc.

tratamento de transtornos de personalidade como transtorno borderline, transtorno esquizóide, transtorno paranóide, etc... trabalho sobre conflitos pessoais, conjugais, familiares, interpessoais e grupais que podem produzir ou contribuir para o sofrimento psicológico.


Elaboração de crises existenciais, de transições difíceis (luto, crises profissionais, etc) e dificuldades nas mudanças de fases de vida (puberdade, adolescência, vida adulta, menopausa, envelhecimento, etc.)


A Psicoterapia pode trazer enormes benefícios como:


desenvolvimento da capacidade de autogerenciamento, ensinando a dialogar com os estados internos, a regular os estados emocionais e adquirir autonomia.


desenvolvimento da capacidade de auto-observação, auto-reflexão e mentalização

sair dos padrões estereotipados e criar novas narrativas de si,novos modos de compreender e conduzir a própria vida desenvolver habilidades interpessoais como capacidade empática – saber se colocar no lugar do outro -, capacidade de comunicação, assertividade, resolução de conflitos, etc... fortalecimento psicológico – ampliação da resiliência – para aumentar a tolerância e a capacidade de crescer com as dificuldades que a vida apresenta.


favorecer um estado de saúde integrado, físico, psicológico e social. Auxiliar na busca de um sentido existencial para a vida amadurecimento psicológico


UMA ABORDAGEM INTEGRADA

A Psicologia Clínica ocupa um lugar fundamental na área da saúde, por oferecer uma visão integrada do ser humano, incluindo as dimensões psíquica, orgânica, social e espiritual agindo conjuntamente na produção da existência humana, assim como de seus equilíbrios e desequilíbrios.

Não é possível hoje se falar em “doenças orgânicas” sem uma consideração pela dimensão psicológica e emocional, sendo evidente a natureza psicossomática da existência humana.

Já há algum tempo as pesquisas científicas tem demonstrado que as experiências de vida influenciam diretamente o processo de ativação genética, assim como influenciam as mudanças estruturais que ocorrem no cérebro. Deste modo torna-se cada vez mais artificial a distinção entre doenças mentais e doenças orgânicas (1).

Cada ser humano – psicossomático por natureza – vive uma história de interações, encontros e acontecimentos em que as doenças, quer se manifestem mais no corpo ou na “mente”, sofrem forte influência dos desequilíbrios existenciais e de soluções inadequadas de vida. Os aspectos psicológicos participam não somente da formação de muitas doenças como tem um papel fundamental na sua recuperação. A psicoterapia oferece recursos importantes para uma compreensão mais ampla do processo de adoecimento assim como estratégias para uma vida mais saudável e integrada.

AS ABORDAGENS TEÓRICAS

Há diversas escolas teóricas na Psicologia que podem ser agrupadas em cinco principais perspectivas, com seus ramos e derivações: – Psicodinâmica (Psicanálise, Psicologia Analítica, etc) – Humanista (Gestalt, Psicodrama, etc) – Corporal (Reichiana, Bioenergética, etc) – Cognitivo-comportamental – Sistêmica A diversidade decorre tanto da complexidade do tema – a psique humana – como da origem e desenvolvimento da Psicologia a partir da influência de diferentes ramos do conhecimento, da Filosofia, da Medicina, das Religiões, etc.

No geral, todas as diferentes abordagens teóricas em Psicologia apresentam alguns elementos básicos. Todas, por exemplo, contém uma teoria que busca explicar: (1) o funcionamento mental, (2) o desenvolvimento humano, (3) os processos de adoecimento psicológico (psicopatologia) e (4) como acontece o processo terapêutico.

Ultimamente tem sido comum que terapeutas de uma abordagem teórica utilizem técnicas originadas em outras escolas. A busca de melhores resultados na clínica parece estar promovendo estes intercâmbios. Isto parece indicar um movimento de integração entre as diferentes abordagens teóricas na Psicologia.

OS TIPOS DE PSICOTERAPIA

Há alguns tipos de psicoterapia, conforme as necessidades e a configuração dos problemas, sendo os principais:

Psicoterapia Individual para crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Psicoterapia de Grupo

Psicoterapia de Casal

Psicoterapia de Família

Psicoterapia Institucional


OS PRAZOS VARIAM COM OS OBJETIVOS

Um século de pesquisas e desenvolvimento permitem que a Psicoterapia alcance resultados cada vez maiores e mais significativos.

No geral, os prazos de tratamento são relativos aos objetivos almejados e à gravidade do problema. Há vários desenvolvimentos recentes em psicoterapias breves, que são focadas em objetivos específicos. Atualmente é possível atingir resultados significativos em períodos de 6 a 12 meses e há processos terapêuticos profundos que se encerram satisfatoriamente em prazos inferiores a 3 anos. Há casos que demandam um trabalho terapêutico mais longo, geralmente com problemática mais séria, envolvendo traumas precoces, desorganização psicológica, imaturidade psicológica etc. Algumas pessoas encontram na terapia um ambiente fundamental de acompanhamento de seu processo de vida, de auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal, onde são trabalhadastransformações profundas ao longo de vários anos. São situações em que o processo terapêutico não tem um prazo definido, em comum acordo entre o profissional e o cliente.

Apesar de poder parecer, à primeira vista, um tratamento oneroso em termos de tempo e dinheiro, a psicoterapia tem se mostrado, na realidade, um modo econômico de tratamento. Pesquisas indicam, por exemplo, que a psicoterapia diminui os índices de consumo de medicamentos, de internações hospitalares, de faltas no trabalho, etc(2). A psicoterapia tem se mostrado também um tratamento economicamente compensador por prevenir e tratar problemas psicológicos que, quando não tratados, trazem enormes prejuízos financeiros para a pessoa, sua família e mesmo para a economia do país (3).

Os tratamentos psicológicos demonstram uma grande potência de transformação das vidas, compensando os investimentos realizados. O VÍNCULO NA PSICOTERAPIA

O ser humano nasce, cresce e vive em ambientes vinculares . Destes ambientes depende seu bem estar e suas realizações na vida. Os problemas vinculares – da primeira infância à terceira idade – afetam profundamente a capacidade que as pessoas têm de amar, trabalhar e viver. A psicoterapia é um espaço para se esclarecer e transformar estas dificuldades vinculares. Este processo ocorre através de uma relação saudável com um profissional eticamente comprometido e tecnicamente qualificado.

A base de uma boa terapia está na relação terapêutica. A boa terapia se desenrola num enquadre clínico com um vínculo que favorece este processo. Aí está um dos segredos desta arte e ciência: criar um ambiente que permita a revelação do mundo interno e favoreça o desenvolvimento do processo singular de cada um. Neste clima é possível que o ser mais oculto e amedrontado se mostre, seja ouvido e transforme-se, que o processo formativo possa prosseguir formando vida. POR QUE A PSICOTERAPIA FUNCIONA ?

As pesquisas demonstram uma grande eficácia da psicoterapia (4).Mesmo as recentes tecnologias de mapeamento cerebral têm permitido demonstrar como o tratamento psicológico age transformando o funcionamento cerebral. A eficácia do tratamento psicológico, que já era conhecida há várias décadas, tem sido corroborado recentemente pelos novos conhecimentos das neurociências (5).

Existem centenas de livros e pesquisas explorando e explicando porque a psicoterapia funciona. Porém, como simples exercício de compreensão, vamos listar alguns motivos para tentar entender um pouco sobre a efetividade da psicoterapia.

No início da lista, organizada num continuum que vai do mais simples ao mais complexo, temos aqueles motivos que são comuns a outras relações de ajuda, mesmo não profissionais, como uma conversa íntima com um amigo, uma conversa sobre um problema pessoal com um professor, um médico, etc. Avançando na lista vamos chegando aos motivos que são próprios da psicoterapia, até aqueles que lhe são exclusivos – possíveis pelo meticuloso treinamento teórico e técnico adquirido pelo psicólogo em sua trajetória de formação profissional.

Eis alguns motivos pelos quais a psicoterapia funciona:

1 - Ao dividir um problema você passa a ter “meio” problema. Compartilhar ajuda a aliviar a carga emocional e o sofrimento 2 - Os vínculos de ajuda têm um poder curativo. É mais fácil superar as dores através de uma relação autêntica de respeito mútuo do que sozinho. A relação terapêutica é uma relação de ajuda, de compreensão e apoio. 3 - O psicólogo clínico (psicoterapeuta) é um outro , com o olhar e a perspectiva de um outro, o que lhe ajudará ver a sua vida de um modo diferente, lhe fazer perguntas diferentes, ajudá-lo a perceber as coisas de um ângulo que você não tinha visto antes e nem suspeitava ser possível. Assim, a psicoterapia faz você parar para refletir sobre a própria vida e seu funcionamento mental. Parar, observar e refletir permite muitas mudanças de orientação, sentido, rumo e aprofundamento da experiência de vida. 4 - O psicoterapeuta conhece teorias psicológicas que ajudam na compreensão do que ocorre com você, auxiliam a identificar o que pode estar errado em sua vida, a direção que você está seguindo e as mudanças de rumo necessárias. A partir de seu conhecimento, o psicólogo pode apontar o queolhar, como olhar e o que fazer com o que se descobre, para que estas descobertas possam ser construtivas em sua vida. 5 - O psicoterapeuta conhece métodos de investigação que tornam possível descobrir aspectos da sua personalidade que seriam inacessíveis a uma observação não treinada ou a uma conversa comum. Há um amplo espectro de técnicas de investigação psicológica que permitem esclarecer problemas de modo extremamente eficaz. 6 - O psicoterapeuta domina técnicas terapêuticas que ajudam a realizar mudanças psicológicas. 7 - O psicoterapeuta está preparado para te compreender a partir do vínculo que você estabelece com ele, das respostas emocionais que você suscita nele. Em seu treinamento ele afinou a si mesmo como instrumento de trabalho para reconhecer pequenas nuances do que você mostra na relação com ele (e consequentemente com “os outros”) e assim poder compreender seus modos de vinculação e suas dificuldades nos relacionamentos. 8 - O psicoterapeuta é capaz de oferecer uma presença autêntica no vínculo com você. Esta relação funciona como catalisador de processos de mudança necessários em sua vida, incluindo a superação dos efeitos de traumas de relacionamentos anteriores. 9 - O psicoterapeuta passou por todos estes passos anteriores, tendo estado em todos os papéis, como paciente, como profissional e como observador, o que o habilita a “sentir-se em casa” em situações difíceis, poder caminhar por terrenos inóspitos, cheios de sofrimento e problemas emocionais e saber ajudar seu paciente a encontrar um caminho de melhora. 10 - O psicoterapeuta inicia seu paciente num caminho de transformação pessoal. Isto é possível porque o psicoterapeuta tem um know-how, um saber fazer que vai além do conhecimento formal, da teoria e da técnica. É um saber baseado na experiência, experiência pessoal e experiência clínica. Esta lista poderia ser estendida e aprofundada, mas pretendemos com ela apenas dar uma idéia ao público leigo da natureza do trabalho da Psicologia Clínica numa linguagem diferente daquela do universo teórico, técnico e científico habitual na Psicologia. UM CAMINHO DE MUDANÇA

O processo terapêutico é como atravessar um túnel. Neste túnel você vai rever muitas cenas da historia da sua vida de um ângulo completamente novo, fazendo conexões inusitadas entre os eventos e percebendo a potência do passado para moldar quem você é hoje e a potência do presente para construir novas possibilidades de vida.

Na travessia deste túnel você vai aprender a reconhecer os seus padrões de comportamento que levam você a se comportar de modo parecido em situações diferentes, muitas vezes “repetindo os mesmos erros”. Você vai aprender a reconhecer o “como” do seu comportamento, como você age,como se relaciona, como pensa,como sente e vai aprender caminhos para poder influenciar e transformar estes padrões.

Esta é uma travessia acompanhada, acompanhada de alguém que pode ajudar você a se compreender. Alguém que pode te ajudar a transformar o seu jeito de ser, a mudar e a se conhecer profundamente. É uma travessia que pode mudar profundamente a sua vida.

A nova moda contra o estresse que vem do Japão


A técnica do shinrin-yoku exalta os inumeráveis benefícios de mergulhar na natureza


Uma nova tendência procedente do Japão é um retorno ao paraíso da história bíblica. Como Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, desde as revoluções agrária e industrial o homem foi expulso de seu lar natural, e está pagando um preço alto por isso.


Apesar de estarmos há alguns séculos amontoados em cidades, é um tempo muito curto em comparação com as dezenas de milhares de anos em que a nossa espécie viveu na floresta. Segundo o médico Mazda Adli, psiquiatra e professor da Universidade Humboldt, de Berlim, "se a densidade e o isolamento social andam de mãos dadas, o estresse urbano pode acabar provocando doenças mentais na população de risco". Isso explicaria por que, segundo as estatísticas, na cidade a possibilidade de sofrer de depressão é 40% maior do que no campo, e a probabilidade de desenvolver esquizofrenia é o dobro. Uma hipótese de por que isso acontece é que os superestímulos da cidade alteram a segregação da dopamina no nosso corpo. Um remédio contra isso se chama shinrin-yoku.


"Desde as revoluções agrária e industrial, o ser humano foi expulso de seu lar natural e está pagando um alto preço por isso".


Essa expressão foi usada pela primeira vez em 1982 – um neologismo também em japonês, traduzido como "banho de floresta", em alusão ao urbanista que mergulha na natureza para desfrutar de seus benefícios. Foi empregado pela Agência Florestal japonesa após resultados muito positivos de vários estudos sobre os efeitos curativos de ir para a floresta, mesmo que apenas uma vez por semana. Desde então, muitas universidades japonesas continuaram a pesquisar os benefícios do shinrin-yoku com milhares de voluntários, até que este ano se tornou uma tendência mundial. Há vários livros sobre o assunto no mercado.


Segundo os especialistas, basta uma saída por semana para obter pelos demais dias os seguintes benefícios:


—Redução do estresse e da ansiedade.

—Diminuição do ritmo cardíaco e da pressão arterial.

—Relaxamento muscular.

—Redução dos pensamentos recorrentes.

—Reforço do sistema imunológico.

Como é possível que um simples passeio pela natureza consiga aumentar as nossas defesas? A resposta já havia sido encontrada em 1928 pelo biólogo russo Boris P. Tokin quando conseguiu isolar em laboratório as substâncias liberadas pelas plantas para se defenderem de fungos e bactérias e repelir predadores potenciais. Tecnicamente são venenos, mas o reino vegetal os expele em uma dose tão baixa para os seres humanos que consegue o chamado efeito da dose hormética: como vacinas, nos protegem contra as doenças.


Um estudo realizado pelo departamento de saúde e higiene pública da Faculdade de Medicina do Japão demostrou que os níveis de células NK (natural killers), que combatem o câncer, são mais elevados em pessoas que praticam os "banhos de floresta" do que naquelas que não saem da cidade. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de medir os níveis de células NK em um grupo de estudo antes e depois de as pessoas terem passado três dias nas montanhas de Nagano. Após seu retorno, o número dessas células tinha aumentado notavelmente.


Depois de conhecidos os benefícios de ficar perdido em uma floresta pelo menos uma vez por semana, vejamos algumas indicações para conquistar uma verdadeira experiência de shinrin-yoku:


– Escolha preferencialmente uma floresta centenária. Especialistas consideram que elas têm mais riqueza em fitobióticos e outras substâncias benéficas do que os arvoredos mais jovens.


– Desligue o celular. Faz pouco sentido tomar um banho floresta se você estiver ligado no telefone e nas redes sociais. E mesmo que não haja nenhuma cobertura, também não é relaxante parar a cada dois a três minutos para tirar fotos com o smartphone.


– Esvazie a mente para preenchê-la com a floresta. Além de encher os pulmões com ar puro e imunizar-se com os fitobióticos, a meta é deixar para trás todos os problemas e preocupações.


– Ande sem rumo fixo. Querer seguir um caminho predeterminado em um período específico de tempo transforma a experiência em uma obrigação estressante. Permita que os seus pés ditem a rota, fazendo todas as pausas que seu corpo pedir.


– O shinrin-yoku nos dá a oportunidade de recuperar o paraíso perdido, que inclui a nossa saúde, já que, como afirmava John Muir, pioneiro dos parques nacionais nos Estados Unidos, "ir para a natureza é voltar para casa".

A Diferença entre Psiquiatra, Psicólogo e Psicanalista


O termo “psi”, bastante utilizado pelas pessoas, muitas vezes pode ser permeado de confusão quanto aos significados, principalmente quando se refere aos profissionais indicados por este termo: psiquiatra, psicólogo ou psicanalista.


O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria. Esta é realizada em 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo. Em alguns casos, a psicoterapia e o tratamento psiquiátrico devem ser aliados.


O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 4 anos para o bacharelado e licenciatura e 5 anos para obtenção do título de psicólogo. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilitam o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras. Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, entre outras.


O profissional pode optar por um curso de formação em uma abordagem teórica, como a gestalt-terapia, a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental.


O psicanalista é o profissional que possui uma formação em psicanálise, método terapêutico criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseada nas associações livres e na transferência. Segundo a instituição formadora, o psicanalista pode ter formação em diferentes áreas de ensino superior.

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